segunda-feira, 30 de maio de 2011

MATEUS CAP. 6 VERSÍCULO POR VERSÍCULO 1ª PARTE DO FINAL DO SERMÃO DO MONTE

MATEUS 6
A PRÁTICA DA JUSTIÇA DENTRE OS JUDEUS
1 Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus. 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita; 4 para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. Jesus adverte nestes 04 versículos a uma coisa tão comum entre os sacerdotes das sinagogas, a sua vaidade pessoal e de querer ser sempre visto como “bom”; por meio de atitudes, e Ele explana que não adianta aparecer aos homens e ser reconhecido por eles, pois a sua recompensa será unicamente esta; mais uma vez, Jesus nos mostra que, Ele não é, nem veio, pra recompensar ninguém neste mundo materialista, mas que a recompensa será dada secretamente pelo Pai, quando estes entendessem que Ele seria o Alvo a ser alcançado, sua Glória.
5 E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 6 Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. E ainda dentro do padrão da supremacia individual repito coisa tão comum entre os mortais; Jesus alerta a forma para que seu povo os Judeus, mantivessem conversa com o Pai, e que segundo suas informações, Ele, o Pai; gosta de pedidos feito em secreto, pois os que oram na grande maioria das vezes, oram para serem não só vistos, como ouvidos, isto não quer dizer que não poderiam orar em voz alta, não! Isto apenas identifica a onisciência de Deus, quanto a aqueles que oram para que as pessoas o julguem como santo, ungido, homem de aparente comunhão, dissemos isto, pois a exegese destes versículos deixa bem claro a quem Jesus estava se referindo, vejam: “E, quando orardes, não sejais como os hipócritas(...)”; Jesus nunca deixou de identificar aquilo ao que queria atingir, Jesus não jogava carapuças, pois este não precisa fazê-lo, pois oniscientemente, este já sabe quem o são, portanto Ele alertava a não imitarem os seus sacerdotes que se dizem oradores de fé, sem saber realmente quem eles seriam, portanto; orar sim, em secreto, pois o Pai que os conhecia por sua onisciência, os atenderá; e ainda adverte para que nunca usassem de repetições como estes chamados gentios(idólatras), mais uma vez aqui Jesus indica que não estaria ensinando aos GENTIOS, neste ponto e desde o velho testamento que Jesus identifica para quem são estes ensinamentos, ele distingue JUDEUS E GENTIOS, SAMARITANOS, FILISTEUS,e tantos outros povos para os quais Ele não usava como alvo de sua projeção salvífica naquele momento; pois Jesus veio a princípio para resgatar seu povo ESCOLHIDO conforme “Mateus 10., 1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel”; (DESCENDÊNCIA DE JACÓ) E estes gentios sendo ainda estrangeiros a Jesus e a salvação, ainda ensinavam “rezas”; e Jesus então informava que Deus não é surdo, nem tampouco seria homem para não saber o que lhe pedem uma única vez, não sendo necessário pedir mais ou repetir, REZAR, portanto mais uma vez pedia para que estes, os Judeus não os imitassem, pois Deus saberá dar o que os for necessário antes mesmo que peçam e ou pensem.     
9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.] Verificamos no início do versículo que Jesus usa a frase: “(...)orai vós deste modo(...)” Ele ai fala simplesmente “tome como, ou por exemplo, ou ainda conversem referindo-se ao Pai assim neste exemplo”; e não, “de hoje em diante repitam sempre esta oração”, pois se assim fosse o nosso entendimento, então Jesus neste caso é que era um hipócrita, pois Ele teria advertido no versículo anterior para que os judeus não imitassem aos gentios, “7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.”;que quando iam conversar com Deus, não conversavam, repetiam, rezavam;  e Ele então Vos deixava o MODELO para que através deste, iniciassem então uma conversa intima com o Pai que está nos céus, projetando então no início da oração que reconhecessem, que Ele é Todo-Poderoso pois só Ele pode habitar nos limites de nossa visão da criação, que a dimensão Dele é superior, e que eles seriam inferiores ao Criador, pois Ele advertia neste exemplo v.9; que deveriam reconhecer não só sua morada superior, como também sua “SEPRAÇÃO = SANTIDADE”; até no pronunciar de seu nome, pois os Judeus; sabem o verdadeiro nome de Deus, v.10; para que pedissem a chegada de seu reino, mas não por vontade de homens, mas por vontade Dele o Criador entregando então tudo nas suas mãos cf. Sl 37.5; e isto seria testemunhado por Ele, tanto entre os homens como entre os anjos (terra,céu); v.11; para que estes pedissem seu suprimento diário com sabedoria, não com ansiedade cf. Mt 6.25-34; v12; Ele exemplifica agora aquilo que nunca poderiam fazer se não estivessem dentro deste preceito, que não adiantava nem terem começado a orar, se não atendessem a este pedido em sua literalidade, (PERDÃO); e este perdão não é um perdão qualquer, só da boca pra fora, pois ninguém enganaria a Deus; v13; um termino de conversa entre o homem e o Divino, onde este teria que pedir seu reforço espiritual, pois aquele que perdoa é perdoado, portanto precisa ser fortificado no espírito para não errar mais e assim conseguir de Deus o mérito de ser livre do mal; e o encerramento a continuidade do reconhecimento da sua Grandeza e Glória para todo sempre, e o “Amém” (Assim Seja).
14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas. O Homem jamais diante do Criador vai poder tentar se justificar, porque Deus não teria explicado algum de seus erros (dos Homens) cometidos; pois a Bíblia que é a Palavra de Deus para quem a lê, verifica-se que Jesus teve junto com seus escritores através do Espírito Santo de Deus, o cuidado de não deixar brechas, para que estes não pudessem vir se defender num futuro próximo, usando o subterfúgio daquele velho chavão entre os homens;Mas, eu não sabia”; portanto Jesus explica ou melhor complementa seus ensinamentos da oração dada aos judeus, enfatizando a importância do perdão entre os homens, voltando ao princípio das bem-aventuranças “Humilde de espírito”; pois o perdão maior Deus estava derramando através Dele, seu Filho Jesus Cristo, através de seus ensinamentos e cf. Jo 3.16; este seria portanto o princípio da Salvação, assim como Deus nos perdoou através de Cristo, eles deveríam aprender Dele, o  maior significado de abertura das portas do céu para os homens o “PERDÃO”; e ainda os advertindo que se não houver perdão sincero por parte de qualquer um, também não haverá perdão, do Pai que está nos céus. Cf. Tg 2.10-13
16 Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, 18 para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. No principio do versículo Jesus apresenta um costume entre os Judeus, o Jejum; cf. Jr.36.6; Jesus sempre fazendo menção a aqueles que parecem, mas não são, ou que só fazem para aparecerem como santos, mas nunca o foram; a grande preocupação dos homens é mostrar-se aparentemente, principalmente os líderes e este é o mal dos seres humanos não ter onisciência, portanto Jesus adverte, para que os Judeus preocupassem-se mais em agradá-lo, ao invés de agradar á homens, pois; se agradavam tão somente a homens, tudo que faziam era extremamente em vão.
               Só um pequeno parágrafo para lembrarmos mais uma vez, que; Jesus estava ensinando a seus discípulos ainda Judeus, não era ainda ensinando aos GENTIOS; cf. Mt 5.1,2; ainda a essência do Evangelho, para que através destes, Sim! Logo após a tentativa de resgate dos ESCOLHIDOS (os Judeus); e alguns dentre eles, que não o aceitariam como o MESSIAS; ai sim, seus discípulos já de posse de tantos ensinamentos, os repassassem àqueles que o tivessem aceitado como SALVADOR DE SUA VIDA, independente de cor, raça, povos e línguas e é ai onde queremos chegar, a forma como nos foi passado os ensinamentos de Jesus, através daqueles que aprenderam Dele os verdadeiros MENSAGEIROS das BOAS NOVAS DE JESUS, O CRISTO! Sem costumes e/ou dogmas judaicos ou igrejistas, portanto caros leitores nós receberemos como estrangeiros nas cartas de Paulo, os maiores ensinamentos do próprio Cristo, pois foi ele Paulo o Apóstolo escolhido parapregação aos GENTIOS. Cf. Gl 5.1-6/6.12-14; Cl 2.1-15.
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; 23 se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas! 24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Os discípulos de Jesus estavam sendo ensinados, a não ajuntar bens materiais não há como entender de outro modo o texto, não podemos criar nada em cima disto, pois há uma continuidade de explicações de Jesus sobre o que Ele ensina, no próprio texto, v19; e na continuidade Jesus manda para que estes se preocupem apenas com o que é espiritual, v20; e dá um aviso importantíssimo, que estes não poderiam andar divididos ou mesmo vendo qual seria a prioridade a ser escolhida, espiritual ou financeiro?? e informa que a área onde estes se engajassem mais, ali estaria seu maior interesse v21; na continuidade Ele fala da concupiscência dos olhos, pois se voltassem seus interesses para o que era terreno estavam agindo como seres humanos pecadores, pois sabemos que tudo começa num olhar, onde seus olhos estiverem ai está seu desejo; e que alguns por este motivo não tinham na verdade nenhum interesse pelo Sagrado, portanto assim sendo permaneciam em trevas; e se! Seus interesses pessoais,  fossem o Reino dos Céus, ao qual o Mestre  estava mostrando, então estes estariam no Caminho certo, v22; e no v23 Jesus dá uma demonstração de que não adianta estar se dizendo fervoroso, onde na verdade seus interesses são puramente humanos e gananciosos, pois Ele conhece os que são suas ovelhas e os que se dizem ovelhas, e permanece a promessa para estes do fogo que não se apaga ou como no texto “mais densas trevas”; no último versículo desta passagem explicativa de Jesus, Ele usa o extremo da Palavra, “NINGUÉM”, isso é ser extremo, pois Ele adverte, que por mais que estes dissessem que estavam com Ele, mas com o pensamento em cargos eclesiásticos, ou no que isto lhes causaria tanto no financeiro como na exaltação pessoal, provocar-lhes-ia a divisão ficando estes mais na carne do que no espírito, pois se eles se dedicassem mais a suas profissões do que a Deus estes nunca receberiam, o perdão; pois é duro dizer mas estes teriam de escolher daquele momento em diante, Ele Jesus; ou seus interesses financeiros e ou profissionais, como no texto: “Não podeis servir a Deus e às riquezas.”v24.     
25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? 26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? 27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? 28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; 29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. 30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? 31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? Ou: Com que nos havemos de vestir? 32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. 33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Jesus começa explorando a vontade humana, pois depois do pecado, o Senhor os expulsou do paraíso e definiu para todos eles que dali por diante teriam que trabalhar para sustento próprio, cf. Gn 3.17-19; trazendo ao homem a preocupação do que alimentar-se e vestir-se dali por diante e Jesus começa a mostrar quem Ele é; pois oferece o sustento do homem,independente da situação,  e mostra-lhes que esta interessado, na VIDA, pois temos dentro de nós o espírito ou seja; o sopro de vida dado pelo criador, fazendo a comparação entre vida e alimento, corpo e vestuário, dando-nos a entender que ele os conhece com roupa e sem roupa, pois Ele É o alimento do corpo e espírito e Ele É; a vestimenta e o refúgio de nossas vidas, e Ele faz uma referência as Aves do céu em obediência, sem preocupações com os dias de sua vida na terra, e que Deus as alimenta independente se inverno ou verão, se a fartura ou não, e se Ele faz as aves, afirma que os homens são muito mais importantes para o criador, do versículo 27 ao 32 Jesus especifica, que em meio a ansiedade do dia a dia, o homem, termina esquecendo-se do criador e que não devería dar tanto valor as coisas terrenas e mais uma vez Ele faz referência, a diferenciação entre seus ouvintes Judeus e GENTIOS v.32; e ensina que se o procurasem, na sua vontade, sua diretividade, mesmo que trabalhasem nunca deveriam colocar as coisas terrrenas na frente das celestiais, e ai Ele fala de um prêmio, v. 33 "E todas estas coisas vos serão acrescentads"; portanto eles deveriam viver cada dia o seu dia, mas buscando sempre o alto de sua Glória, pois independente da vontade do homem os dias vão se passar, da forma que Ele os escreve e que esta esccrita, possa estar repleta de adoração a Ele; que Era, Que É e que Há de Vir...